Ha
em mim uma paixão irreverente, um carinho tão ardente que consome a razão
destes dias, desejo de possuir, corpo e alma, de apossar-me da carne, de
acariciar a pele enquanto arranco um
ronronar gorgolejante de prazer e tentação, percorre com dedos longos e ágeis,
leves movimentos de histeria libidinosa e ainda assim inocente, pecado tão
saboroso, inebriante, vinde a mim, reivindica então estes momentos de
insensatez.
Queima
a pele percorre o corpo com caricias doces, reclamando para se meus dons
enquanto me consome na própria tentação, arrepiando meus músculos, fazendo-os
enrijecer enquanto caminhas em mim desejo, percorre minha nuca com pequenos e
ardentes beijos selados, então deixe, que percorra agora tua própria pele,
consumindo então seus suspiros, seu fôlego, ate que de teus lábios só uma
respiração dolorosamente prazerosa e ofegante salte, e então deixe-me
recomeçar, cobrindo todo o teu corpo com beijos vorazes, como se com cada um
deles pudesse devora-la, fazendo-a reagir em êxtase e que quando por fim houver
um clímax, recomecemos do zero, com todo o carinho libidinoso que de nossos
corações puder surgir...
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