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domingo, 4 de outubro de 2015

Cativo.


Se por um acaso agora alguém pode ler esta mensagem é Por que uma batida de meu peito ao menos  pode escapar.
Peço que aleia ate o final, na esperança de que a alcance, para que descubra que nunca a deixei e tão pouco o conseguirei um dia.
Sou cativo em um lugar distante, onde meu peito encontra-se suspenso, parado, tendo por carcereiro o mais revoltado dos traidores.
Neste lugar aguardo... A noite é uma constante, o frio uma verdade, e lembranças meras miragens, mais ainda posso cada dia e cada noite...
Observando ao longe, pequenas chamas de vida, estas que brilham no distante manto negro, centelhas de esperança para um desafortunado qualquer.
 Enquanto meu carcereiro o tempo, devora laboriosamente cada segundo, saboreando-o pela eternidade de sua própria imortalidade, e ainda ha aqueles que o invejam, mais de que pode adiantar a eternidade se passada na solidão do limbo, do vácuo...
Sem ter aquém... Apenas um alguém...
Ao menos aguardo por teu chamado... Pois mesmo aqui permaneço sempre esperando...
Mesmo que pareça que não mais estou aqui! Tão distante eu sei, mais oro para que estas palavras possam alcançar-te, pois não há dificuldade que me detenha.
Sou fraco... um homem mais ainda há minha resiliência. Espero que aja ainda um fio zinho de esperança... Que acredites em mim.
Sou cativo, no aguardo da voz que me liberte, a espera do um sinal para que a siga o fortuna, guia-me a tua companhia, pois nunca a deixei realmente, mesmo na distancia meu coração a aguarda...

E meu juramento a conserva, enquanto cativo aguardo que me chames...

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