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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

As mil palavras.



Caminho já ha eras por mundos desconhecidos entre se, vi povos de todas as tribos, línguas de todas as raças , que traduzia sentimentos, que transmitiam cada sentido, de cada ação, historias, paixão, mil palavras me envolviam, girando e girando, entorpecendo meus ouvidos, mil palavras, mil sentidos, destorcendo a realidade, vida e verdade, relativa simplicidade, constrangida dignidade, qual a sonhada liberdade, se de cada povo um mundo novo nasce, guiando-nos pelos caminhos, pelas vontades de seus senhores,enquanto por terra apoderam-se de seus dotes os  falsos fantoches dos desejos divinos. 
Verdadeiros maestros do destino dos menos afortunados, deuses macabros sem nenhuma divindade, apenas poderes pútridos da ganância. Envergonho-me de meu parentesco, olhos, sangue e carne, lembranças de que pertenço a raça da mentira, que pertenço ao clã da destruição, mais agradeço aos seus que mesmo negro meu peito se revele distinto de meus pares inumanos.
B.M.

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