Suplica
Deixe, lhe suplico, deixe, que trace por teu corpo, trilha
de caricias incandescentes, por tua alma, vontade de pertencer indecente.
Deixe, que de nossos corpos seja gerada a possessão, de
almas desamparadas, e desta por fim, seja criada nossa era de viver e não mais
padecer em desalento e solidão, por que mentir, se em nos vivem as chagas de
tal traição,sussurros de nossos corações orgulhos, estes que anseiam pela
devassidão de nosso toque.
Do calor que percorre minhas veias, ao arrepio que teus dedos
provocam com suas caricias.
Deixe, que meus lábios descrevam por teu corpo o próprio
desejo de nosso destino, que seja comigo, pois serei com tigo, e destas linhas
nascidas do âmago de minha ausência, desejo, suplico.
Deixa.
B.M.
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