Os reis.
Vivo num mundo estranho,
cheio de contradições gritantes, onde verdades são inconstantes e valores
variantes.
Num mundo de capital, da
moeda de ouro prata ou bronze, ou seja metal, divido minha vida e períodos, de
tempo ou lamento, tanto faz afinal.
Me perco entre os parcos
espaços, perdido em embaraços, e de pés descalços caminho entre reis, do
petróleo do mercado e isso e tudo o que sei.
Mas nas variantes
inconstantes de uma vida de altos e baixos no qual se encaixa de acordo os
salários, não o trabalho, que na verdade e ao contrario, quanto mais se faz
menos se tem, e assim bem não enriquece ninguém, ninguém além dos reis não sei
se inglês os francês, mais os reis, até os sem coroa ou pátria, da bandeira
jurada, seguem a malfadada injuria da ambição.
que
cega e trata como escravos os pobres coitados que a ela se submetem, e por ela
se repetem e repetem, em câmera lenta, o mesmo em ação veloz, mas sempre os mesmos
discursos, só que em outra voz.
B.M.
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