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domingo, 9 de novembro de 2014

insano.

Insano.
Eu sou a palavra já mais pronunciada, a coragem que faltou, a vontade que se perdeu.
Mais ainda assim sou o caminho que segue em frente, a esperança de que amanha o sol vai nascer, trazendo rubor a pálida abobada celeste.
Mesmo quando o desespero assalta minha vontade, quando o medo coroe meus ânimos.
E quando não mais houver luz!

Sei que a contradição reina em meu peito, mais e desse jorro de inconstância que me revelo verdadeiro, oscilando na face de um penhasco tenebroso de que todas as certezas são incertas neste viver insano.

B.M.

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