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sábado, 8 de novembro de 2014

A Trilha.

A trilha.
Certo  dia me levantei.
O sol brilhava num horizonte de matizes rosa e dourado.
Nuvens de bronze flutuavam pesadas sobre os vales e bosques.
E ele iluminava as trilhas.
De todos?
Não posso afirmar.
Mais á minha  reluzia como ouro.
E meu coração acelerado em tropel.
Dizia, gritava, bradava.
Siga-o.
E eu segui.
O caminho, a trilha dourada.
E por ela os rochedos se erguiam.
Me impediam.
E um abismo se abril entre mim e meu caminho.
Mais meu peito me impelia.
Gritando, salte! Salte! Salte!
E eu saltei.
E na queda.
Não houve medo.
Não houve dor.
Só havia o caminho.

Só havia o destino.

B.M.

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