A trilha.
Certo dia me levantei.
O sol brilhava num
horizonte de matizes rosa e dourado.
Nuvens de bronze
flutuavam pesadas sobre os vales e bosques.
E ele iluminava as
trilhas.
De todos?
Não posso afirmar.
Mais á minha reluzia como ouro.
E meu coração acelerado
em tropel.
Dizia, gritava,
bradava.
Siga-o.
E eu segui.
O caminho, a trilha
dourada.
E por ela os
rochedos se erguiam.
Me impediam.
E um abismo se abril
entre mim e meu caminho.
Mais meu peito me
impelia.
Gritando, salte!
Salte! Salte!
E eu saltei.
E na queda.
Não houve medo.
Não houve dor.
Só havia o caminho.
Só havia o destino.
B.M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário