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sábado, 8 de novembro de 2014

A Duvida.

A Duvida.
Eu guerreiro, me entreguei ao medo.
Ao medo de nunca ser amado.
Mergulhando as cegas em uma turba descontrolada.
Do que pensei serem sentimentos.
Paixões turvas e sem forma.
Sem vida e sem força.
E hoje me depara ante ao pecado.
Dividido.
De mim e de minha alma.
Partindo-a ao meio.
Deixando de ser inteiro.
Vendo de um lado meu amor inabalado.
E do outro um tesouro valioso.
Cachos castanhos olhos de âmbar.
Mexas negras e lábios de anjo.
Em meio a duvida me questiono se existe a questão ou só a imaginação.
De um guerreiro que perdeu seu coração.

Arrasado pelas paixões que nunca existiram.

B.M.

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